Soluções

In situ
Biorremediação

A remediação in situ pode tratar solos e águas subterrâneas contaminados sem precisar escavar o solo

Sustentável

O tratamento no local elimina o transporte externo e o descarte de solo contaminado e reduz fortemente o CO2 pegada.

Econômico

O tratamento no local é mais econômico do que o tratamento ex-situ, pois o tratamento em si é mais barato, não é necessário transporte e agora um novo aterro precisa ser trazido ao local.

Risco reduzido

O tratamento no local reduz os riscos financeiros, ambientais e de saúde e segurança.

O que é biorremediação in situ?

A remediação in situ se refere ao tratamento de solo ou água subterrânea contaminados no local onde a contaminação ocorreu. A biorremediação in situ é uma técnica usada para tratar a contaminação ambiental usando processos naturais e microrganismos para degradar ou transformar poluentes diretamente em sua área de origem, sem a necessidade de escavação ou remoção de materiais contaminados.

O conceito básico de biorremediação in situ envolve estimular o crescimento de microrganismos indígenas ou introduzir culturas microbianas específicas que podem decompor ou transformar contaminantes em substâncias menos nocivas. Os microrganismos envolvidos na biorremediação podem metabolizar vários poluentes, como hidrocarbonetos, metais pesados e certos produtos químicos.

Seu sucesso depende de vários fatores, incluindo o tipo de contaminantes, as condições do local, a atividade microbiana e a capacidade de manter as condições ambientais ideais (por exemplo, aeróbico/anaeróbico) para o crescimento e a atividade microbiana.

Extraction Well
Air
Infiltration Well

Aeróbico
Biorremediação

A biorremediação aeróbica é um processo no qual microrganismos naturais são usados para decompor e remover poluentes do solo ou da água contaminados em condições aeróbicas (ricas em oxigênio).

Esse processo pode ser usado para tratar uma variedade de contaminantes, como hidrocarbonetos de petróleo, solventes, pesticidas e outros compostos orgânicos. Esse processo normalmente é aprimorado pela adição de nutrientes como nitrogênio e fósforo à área contaminada para estimular o crescimento de microrganismos por meio de um sistema de circulação de água subterrânea ou sistema de injeção.

Um sistema de biosparging é frequentemente usado para fornecer oxigênio para estimular a biodegradação natural dos contaminantes. No geral, a biorremediação aeróbica é uma técnica promissora e econômica para limpar locais contaminados e restaurá-los a um estado mais natural.

Anaeróbico
Biorremediação

A biorremediação anaeróbica é um tipo de processo de biorremediação que usa microrganismos que não precisam de oxigênio para decompor e remover poluentes do solo e das águas subterrâneas contaminados. Esse processo é comumente usado para tratar locais contaminados com solventes clorados e outros contaminantes orgânicos.

Durante a biorremediação anaeróbica, os microrganismos usam contaminantes como fonte de energia e os convertem em compostos menos nocivos, como dióxido de carbono, água e gases inofensivos como o metano. Esse processo pode ocorrer naturalmente, mas também pode ser estimulado pela adição de nutrientes e um doador de elétrons ao local contaminado para aprimorar o processo de degradação por meio de um sistema de circulação de água subterrânea ou injeções diretas.

Infiltration Well
Extraction Well

Dehalo-GS

A GreenSoil utiliza um doador interno de elétrons conhecido como Dehalo-GS, que foi desenvolvido pela empresa e provou ser eficaz em projetos de remediação semelhantes. Essa fonte de nutrientes e doador de elétrons é rica e já fermentada, contendo menos açúcares em comparação com doadores ricos em açúcar, como o melaço. Em contraste, o Dehalo-GS tem a vantagem de não causar uma queda de pH e pode até mesmo aumentar ligeiramente o pH, tornando-o mais propício à biodegradação anaeróbica.

Biobarras

Uma barreira biológica in situ é uma técnica de biorremediação empregada para impedir a propagação de plumas contaminantes. Esse método envolve a criação de uma zona biologicamente ativa por meio de poços verticais, que trata a pluma contaminada à medida que ela passa. O projeto de biobarradoras depende das condições do local e do tipo de contaminação e pode incorporar uma abordagem aeróbica, anaeróbica ou híbrida.

Figura 1: Biobarrier aeróbico

Figura 2: Biobarrier anaeróbico

Técnicas adicionais in-situ

Extração de vapor do solo (SVE)

A extração de vapor do solo é uma técnica empregada para retirar os vapores do solo localizado acima do lençol freático, aplicando uma força de vácuo para extrair os vapores. O processo inclui a instalação de um ou mais poços de extração na camada de solo poluído alvo. Conectados a esses poços estão equipamentos, como um soprador ou uma bomba de vácuo, que geram vácuo. Esse vácuo facilita a movimentação do ar e dos vapores pelo solo, puxando-os do poço até a superfície do solo para posterior tratamento. Essa abordagem é particularmente eficaz para substâncias que evaporam facilmente, como aquelas comumente encontradas em solventes e gasolina, categorizadas como Compostos Orgânicos Voláteis (clorados) ou “CVoC”.

Extração multifásica (MPE)

Extração multifásica (MPE) é um termo abrangente que engloba tecnologias projetadas para extrair o vapor do solo e a água subterrânea em várias “fases” (líquidas ou gasosas). Ele representa um avanço além dos sistemas convencionais de Extração de Vapor do Solo (SVE) ao extrair simultaneamente a água subterrânea e o vapor do solo. A técnica envolve baixar o lençol freático para desidratar a zona saturada, permitindo a aplicação do processo SVE no solo recém-descoberto. Isso facilita a remoção de compostos voláteis absorvidos no solo previamente saturado pelo fluxo de vapor induzido, permitindo sua extração. Altas concentrações de compostos orgânicos voláteis (CVOCs) (clorados) podem ser removidas com eficácia com a configuração dimensionada corretamente.

Smart Pump & Treat

A bomba e tratamento inteligentes representam uma versão refinada dos métodos convencionais de extração de água subterrânea. Os poluentes na fonte são removidos pela extração das águas subterrâneas. Esse processo incorpora o uso de vários filtros compactos e bombeamento intermitente, o que significa que períodos de parada são introduzidos em vez de bombeamento contínuo. Essa abordagem inovadora aumenta a eficiência da remoção de poluentes, permitindo um maior nível de purificação com o mesmo volume de água bombeada.

Oxidação/redução química

No processo de oxidação química in situ (ISCO), um potente agente oxidante é introduzido no solo na forma sólida, diluído com água ou em conjunto com o ar. Ao entrar em contato com o contaminante no solo, o poluente sofre decomposição química (oxidação), transformando-se em compostos inofensivos, como água, dióxido de carbono, cloreto e sulfato. A eficácia dessa técnica depende de garantir que o agente oxidante entre em contato com o contaminante em uma concentração substancial o suficiente e por um período suficiente para facilitar sua oxidação.

A redução química é comumente empregada pela introdução de agentes redutores como ferro de valente zero (Feo) ou outro metal/liga granular ou em pó de valente zero que reduz ou precipita poluentes quimicamente. Alternativamente, o agente redutor pode ser incorporado na forma de uma zona ou parede reativa, onde a poluição sofre redução química ou precipitação ao passar por ela. Outro exemplo envolve o tratamento de um aterro contaminado com Cr (VI) usando H2S gasoso. O Cr (VI) altamente móvel e tóxico é reduzido pelo sulfeto ao Cr (III) menos móvel e menos tóxico.